Não entendia direito a frase “amo tanto que até dói”.
Quando adolescente, naquela fase de paixões que Você acha que vão durar até os 112 anos, identificava essa frase com a dor que eu sentia quando o menininho que eu namorava sumia por 2 dias (boas ou más épocas sem celular).
Não, não é isso.
A amar que dói nós só aprendemos mesmo quando temos filho.
Dói de tão bom. Olhando meu filho mais novo sozinho vendo um filme e morrendo de rir, me dá dor de barriga. Dor de prazer, de vontade de pegar aquele momento, congelar e nunca apertar o play de novo. Dor de medo dessa doçura não existir mais algum dia.
Dói de tão ruim. De vê-los doentes e querer do mais fundo do coração que todos os sintomas passem para Você, mesmo que em dobro.
Dói de saudade. Colocar a cabeça no travesseiro e saber que um dos filhos não está na caminha dele dilacera as tripas. Dilata a cabeça. Dispara o coração.
Dói de presença. Naquele dia que Você está doentinha, ou com TPM, cheia de coisas para fazer e aquelas vozinhas manhosas só deixando tudo ainda pior.
Mas se o preço da maternidade é esta dor, sou a masoquista mais feliz do mundo. E Você, provavelmente, está no mínimo em segundo lugar.
Hugs to all!
Priscila Rocha Leite é colunista do Just Real Moms e escreve aqui toda terça-feira. Para ler (ou reler) o post #3 da Pri, cliquem AQUI
É isso mesmo… é a melhor dor do mundo!!! A melhor parte é a dor do momento, de ver eles felizes, sorrindo, brincando, é mto amor….
Re também adoro ver o Olavinho se divertindo , fico igual boba admirando ele… Beijos
Adoro ler as crônicas da Priscila. Tão reais.. universais (??) pelo menos pra nós brasileiras.
São muito boas as crônicas dela né??? Também amo!!!! Bjssss
Ser mae deve ser mesmo padecer no paraiso…