No nosso post de hoje vamos responder a uma simples, mas frequente pergunta: A cicatriz da cesárea é um problema sem solução!? Muitas mães nos escrevem e contam que estão super descontentes esteticamente, ou com dores fisicamente, então confira o que fazer!
Oi Mamães (e papais interessados!), sempre que postamos algo relacionado ao corpo da mulher pós parto, as mudanças, tratamentos e acima de tudo, respeitando o momento de cada mamãe, as perguntas em relação a cicatriz da cesárea sempre aparecem!
Sabemos que para muitas mulheres, o pós parto não é muito fácil e grande parte menciona sobre o desconforto, dores ou até a estética da sua cicatriz.
Então, hoje nossa colunista Dra. Larissa Sumodjo – Cirurgiã Plástica – vai contar um pouco sobre a cicatriz da cesárea e alguns tratamentos.
Confiram abaixo e deixem o seu relato lá no final do post compartilhando sua história ou ainda, suas dúvidas para a Dra. Larissa responder!
O parto é uma vivência inesquecível, e para cada mulher uma experiência única.
Em muitas, a marca desse momento além de eterna, é também física, quando representada pela cicatriz da cesárea.
Felizmente, ela se localiza em uma região escondida e fica pouco perceptível em um grande número de mulheres. Mas, há casos que podem evoluir de forma a trazer muito desconforto, constrangimento e até dor.
Cicatrizes largas, escuras, com vincos e depressões (que podem até formar um degrau bem visível no abdome inferior) são as reclamações que mais ouço.
Além disso, há ainda mulheres que desenvolvem o famoso e temido queloide. Vamos começar falando um pouco sobre ele?
Um ponto importante: não é qualquer pessoa que pode ter queloide. O componente genético individual é crucial para seu surgimento e ele pode ser imprevisível.
O que acontece nesses casos, é que o colágeno – essencial para qualquer cicatrização – é produzido de uma forma tão excessiva, que além de ficar grossa e alta, a cicatriz passa a extrapolar seus limites, comprometendo a pele sadia ao seu redor.
Vejam que essa situação é diferente de outras em que, por exemplo, ela pode ser larga e escura, mas não conta com essa formação intensa de colágeno.
Se você pesquisar “tratamento para queloide” na internet, sem dúvida vai encontrar a opção cirúrgica e diversas não-cirúrgicas, como injeções de corticoide, laser e pomadas.
Alguns desses tratamentos não-cirúrgicos devem ser feitos com cuidado, pois em excesso podem deixar a pele muito fina e causar outros problemas.
Pessoalmente, não gosto dessa abordagem, exceto para os casos mais leves, já que com ela vejo alguma melhora dos sintomas como coceira e dor, mas a melhora da estética é mais limitada.
A maior chance de sucesso vem mesmo com a cirurgia.
Agora, lembram que eu disse que a predisposição genética é um fator chave para o surgimento do queloide?
Pois bem, para prevenir que ele ressurja depois de sua remoção, é preciso um tratamento complementar. Um ou dois dias depois do procedimento, fazemos uma terapia localizada, que pode ser betaterapia ou a elétron-terapia.
Ambas são sessões (geralmente de 3 a 5) rápidas e indolores, que tratam de evitar aquela proliferação exacerbada de colágeno.
Além do tratamento do queloide, com a cirurgia – que nada mais é do que a retirada da cicatriz anterior e confecção de uma nova – podemos ajustar os tecidos mais profundos, resolvendo aquelas retrações que geram vincos e depressões que trazem tanto desconforto.
Os cuidados locais são também grandes aliados na prevenção e tratamento das cicatrizes.
Estamos falando de fitas a base de silicone, cremes, laser, entre outros. Com eles, conseguimos, por exemplo, clarear e melhorar a textura da cicatriz da cesárea.
Por fim, tenha em mente que sempre é possível melhorar o aspecto de uma cicatriz de cesárea.
O que eu sempre converso com amigas e pacientes é o sobre o timing de colocarmos energia nisso.
Seguir orientações de cuidados pós-operatórios e medidas simples como aplicação de cremes é fundamental. Mas, todo o momento pós-parto em si é muito especial, cheio de desafios e adaptações.
Por experiência própria, aconselho você a não perder tempo se preocupando com a cicatriz precocemente.
Foque na fase inicial da vida do seu bebê sem essa interferência.
Além da cicatriz melhorar ao longo do tempo, quando sua vida estiver mais calma – ai, talvez ‘calma’ não seja o melhor adjetivo rs… – quando a vida estiver mais ‘estabilizada’, não tenha dúvida de que temos muito o que podemos fazer em relação a sua cicatriz.
Fique bem e se quiserem compartilhar sua experiência, deixem um comentário abaixo!
E ainda, sabemos que além da cicatriz da cesária, muitas mulheres ficam com estrias na barriga, machucados nos seios ou sentem a pele ressecada, né?!
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SOBRE A DRA. LARISSA SUMODJO (CRM124749-SP)
Instagram: @DraLarissaSumodjo
Mãe de dois, é médica Cirurgiã Plástica pela Universidade Federal de São Paulo, e em constante busca de propagar a cirurgia plástica mais consciente!
É membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e ainda é chefe de equipe de reconstrução mamária do programa de filantropia do Hospital Sírio Libanês.
Eu tive a minha segunda bebê e minha cesária ficou grande um lado grande um lado pequeno inchado da minha barriga na parte da em cima
Terrível mesmo esse problema,imagina eu que fiz 4.E COM O PASSAR DOS ANOS. EVIDÊNCIAS DELAS SÃO MAIORES.E NO DESESPERO TATUEI UMA AGUIA SOBRE AS CIRURGIAS.E ATÉ HJ NÃO SEI SE TÁ MELHOR OU PIOR.