domingo, 7 setembro, 2025

Seu filho tem APLV – Alergia à proteína do leite de vaca?

 

Oi, moms,

Tudo bem?

Depois que começamos a escrever o blog, percebemos que as crianças com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca) são muito mais comuns do que pensavamos. Felizmente nenhum dos meus filhos, nem os filhos da Re, têm essa alergia, por isso nunca conseguimos falar sobre o assunto assunto com muita propriedade.

Pensando nisso, convidamos para escrever aqui no blog a Cecilia Cury, mãe do Rafael, que tem alergia alimentar e que fundou junto com outras mães, a campanha de sucesso chamada Põe no Rótulo, que pretende forçar as grandes empresas a declarar todos os ingredientes de que são compostos os produtos.

 

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No post de hoje, a Ceci fala sobre a dieta que ela teve que fazer quando estava amamentando seu filho. Muito interessante, espero que vocês gostem!

 

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Dieta sem alérgenos: a única dieta que fui capaz de fazer na vida

Quando tinha 1 mês e meio de vida, meu filho Rafael foi diagnosticado como alérgico às proteínas do leite e da soja. Para algumas mães, o diagnóstico de alergia alimentar vem como uma bomba. Aqui, a primeira sensação foi de alívio! Finalmente, tínhamos uma explicação para as mamadas nada tranquilas, para as sonecas tão curtas, para as noites praticamente em claro, para que aquele nariz constantemente entupido finalmente passasse a respirar tranquilamente.

E o que eu precisaria fazer para que esses sintomas virassem passado para sempre? Muito simples: era só excluir leite, soja e seus derivados de minha dieta…

Muitos questionaram se o que eu comia realmente passava para o leite, o que sempre rebati respondendo que o alimento, assim como medicação, álcool e drogas “passam” pelo leite materno.

Para que tanto sacrifício, diziam? Não via como sacrifício. Sempre enxerguei como a possibilidade concreta de me colocar no lugar do meu filho e fazer com que ele não sentisse mais dor. Nada mal poder eliminar o sofrimento do meu filho apenas cuidando de minha dieta.

Mas nem tudo são flores… Uma das primeiras lições que aprendemos – muitas vezes a duras penas – é que os rótulos nem sempre trazem informações claras a respeito da presença dos alérgenos: nomes complicados, noutra língua, omissão quanto ao risco de traços…

Assim como aconteceu aqui na minha casa, são diversos os relatos de mães que, como eu, amamentaram (ou amamentam ainda) e que se desdobram para garantir a saúde de seus filhos e filhas.

E tudo fica um tanto menos complicado quando estas mães se reúnem em grupos de ajuda: trocas de receitas, trocas de informações sobre produtos sem alérgenos, troca de experiência sobre convívio familiar, integração na escola e ida a festinhas.

Desta união, nasceu uma campanha que busca conscientizar a população sobre a importância de se rotular os alérgenos de maneira destacada: Põe no Rótulo. #poenorotulo.

Cecilia Cury, mãe do Rafael, que tem alergia alimentar, e da Carol, advogada e coordenadora da campanha Põe no Rótulo.

www.poenorotulo.com.br

https://www.facebook.com/poenorotulo

https://twitter.com/poenorotulo

http://instagram.com/poenorotulo

 

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17 COMENTÁRIOS

  1. Meu filho foi diagnosticado APLV com 3 meses hoe ele tem 07 meses,desde entao é uma luta,nao se adaptou com o leite APTAMIL PEPTI PREGOMIM PEPTI e nem NEOCATE.
    Gostaria de saber se alguem tem ALFAMINO OU PURAMINO para trocar por neocate,pois nao tenho mais leite materno

  2. Meu Deus! Choque anafilatico. Esse é meu maior medo, meu filho é APLV , tem dois anos e já tentei reintrodução de leite duas vezes sem sucesso, os sintomas dele todas as vezes são muito muco nas fezes e sangue, também fica com a barriga inchada e cm muito gases. Sendo sincera eu choro muito com isso e fico desesperada toda as vezes que o sintoma aparece, não vejo a hora disso passar com fé em Deus vai ser logo.

    • Oi

      Tive minha filha aos 22 anos e logo no primeira semana de vida meu bebe estava fazendo coco com sangue, fiquei desesperada e corri para internet e fui pro medico com varias teorias, sai do consultório com uma lista enorme do que eu não podia comer… minha filhinha não passou mais mal e então terminou minha licença tinha que introduzir leite pois tinha que trabalhar, comprei leite sem lactose pois na época o medico falou que seria alergia a lactose ela tomou duas colheres de chá de leite e entrou em choque anafilático tive que sugar da sua boca o muco pois já estava desfalecendo… passei um desespero que não desejo nem para o pior inimigo… quando cheguei na emergência ela foi imediatamente atendida e injetaram adrenalina na veia …. a pobre ficou parecendo um tomate vermelho… depois falei o que tinha acontecido para o medico que não acreditou em mim, pensaram que tinha dado a ela algum remédio…e como ela só tinha ingerido leite e sem lactose só podia ser a APLV foi muito transtorno para aprender sempre ler o rotulo ligar nos SACs e acidentes e aquela correria para chegar na emergência. Hoje ela tem cinco anos continua com APLV altíssima de acordo com o ultimo exame que por sinal é muito doloroso. Mais sem acidentes frequente ela não como nada sem me perguntar primeiro é difícil para ela e frustrante para mim como mãe… mas fiquem tranquilas com o tempo fica mais fácil cuidar de uma criança com APLV e não depositem muita confiança nessas datas que os médicos dão para alergia tem fim … aqui estou com cinco anos lutando para ler rótulos com letra minuscula numa cidade do interior no norte do País pense que para vcs é mais fácil encontrar comida que seus filhos podem comer… porque cheguei até chorar pois não tinha nada que pudesse dar para ela comer … e graças a Deus e a sopa de verduras amassada e açaí que é bom e barato aqui onde moro ela é forte e saudável e não para quieta um instante… Bjos

  3. Minha Filha tem 1 ano e 3 meses, foi diagnosticada com alergia baixa ao leite de vaca, mas não consigo fazer a dieta, pois trabalho e ela fica na casa da minha mãe que acha essas coisas de alergia e intolerância uma besteira. Não sei o que fazer.

  4. Boa Tarde Pessoal!

    Tanto a dizer sobre esse assunto…minha filhinha, hoje com 1a8m sofreu por muito tempo, sua alergia manifestava-se como colite. Começou a apresentar sintomas aos 15dias. Sim, 15!! Eu e meu marido achávamos que tínhamos sido sorteados com bebê de cólicas precoces. Tratamos de maneira errada um bom tempo, até aparecerem os sangramentos.
    Mesmo cortando radicalmente da nossa alimentação (por um período meu marido entrou na dança também, precisávamos interromper o sangramento e não podia pensar em ‘contaminaçao’) os sangramentos demoraram a parar. Fui cortando todos os alergenicos de minha dieta e após 90 dias conseguimos!
    Foi um sufoco!
    Consegui amamentar (e manter as restrições alimentares) até 1a2m…isso significa muito empenho de todos a nossa volta. Mas, valeu a pena! Nossa Rita sempre foi muito forte, hoje come de tudo, mas, curiosamente, mesmo sem alergia, não toma mamadeira. Tentei de todas as formas e não foi. Consome queijos e alguns iogurtes, principalmente natural com mel.

    O importante é a família se organizar e tentar! Todos precisam estar bem! Livrem-se dos preconceitos e mãos à obra.
    Tudo passa!

    Abraços,

    • Flávia, a estabilidade demora e queremos ver nossos filhos bem o quanto antes, né?! Aqui, notei que a estabilidade demorou por conta de consumo de traços de leite e soja não rotulados! Com o tempo, aprendi a não comer NADA sem ter resposta do SAC antes.

  5. Olá, minha filhinha quando nasceu tinha alergia a leite e fui descobrindo aos poucos,sempre quando amamentava logo em seguida ela tinha inúmeras cólicas, mas para as outras pessoas aquilo era normal de um bebe,e para mim que passava as 24 horas do dia com ela percebia como ela sofria.Tive que mudar a minha dieta para o bem dela.Foi dois anos seguindo uma dieta rígida tanto minha quanto da minha pequenina.Fiz um controle junto ao alergologista e quando ela completou 2 aninhos para a minha alegria a alergia havia acabado,foi a melhor noticia que havia escutado nos últimos tempos e mesmo assim fiquei com medo de dar a ela alguma coisa que continha leite.E para mim ver a minha filhinha tomando seu primeiro copo de leite foi maravilhoso.Hoje ela esta com 5 anos e vive uma vida tranquila e super saudável.GRAÇAS A DEUS!!!!!

    • Olá, Adriane. Que bom que superaram a alergia. Por aqui, meu filho está com 3 anos e meio e ainda temos que lidar com as restrições alimentares e nos virar para que não tenhamos também restrições sociais. Tento cada dia mais focar menos na cura e mais no bem-estar. Se ela virá e quando, só Deus sabe, não é?! ;)

  6. Tema super importante e atual! Parabéns.
    A Cecília é referência no assunto e ouço falar dela desde que meu segundinho nasceu APLV.
    Devido à importância do tema, tenho uma mãe chamada Luciana Campos que contou sua história com bebê APLV com dicas desde a descoberta até a alimentação e restrições atuais.
    Criei também o quadro Roube a Ideia da Lancheira para alérgicos, tentando ajudar pais com essa dificuldade.
    Quem tiver interesse, visita o Blog! http://www.etcemae.com.br//2015/03/06/lanches-escolares-para-criancas-com-alergia-multipla/.
    Beijos em todas as moms!

  7. OLA NAO SEI SE MINHA FILHA TEM A LERGIA AO LEITE DE VACA… Ela come pão, bolo, queijo e não sente nada mais se eu der a mamadeira pra ela com o leite de vaca o intestino dela fica preso, será que ela tem APLV?

  8. A campanha #poenorotulo é muito importante, espero que logo as empresas se conscientizem disso. Para nós mães de alérgicos ( aqui APLV e ovo ) é complicado ter que ligar de Sac em Sac questionando os ingredientes dos rótulos que na maioria das vezes não são nada claros. Já deixei de comer muita coisa por medo e por não confiar no Sac, afinal a saúde do meu filho vem em primeiro lugar. Também já me criticaram por ainda amamentar meu filho com 1 ano e 1 mês, quando para muitas pessoas seria mais fácil eu parar e “taca-lhe” formula em pó. Mas essa maravilha que é a amamentação só vai sair da nossa vida quando meu filho quiser, ele ama e eu também, e vamos seguindo firmes e fortes na dieta.

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