terça-feira, 21 outubro, 2025

Por que será que a criança europeia é mais independente?

 

Oi, moms!

Tudo bem?

Já ouvi diversas vezes sobre a “independência” das crianças europeias e como nós, brasileiros (a maioria), superprotegemos nossos filhos e achamos que eles precisam de supervisão e ajuda o tempo todo.

Esses dias recebi um texto de uma amiga que foi passar as férias na Europa e viveu de perto essa diferença cultural, confirmando que a criança europeia é mais independente do que a brasileira!

Adorei o texto que ela escreveu e pedi autorização para postar aqui no blog, pois acredito que muitas vezes fazemos algumas coisas pelos nossos filhos que já estão no piloto automático, mas devemos nos policiar para estimular cada vez mais a autonomia deles!

Vejam só que constatação interessante ela fez ao final da viagem!

 

crianca_independete-Just_Real_Moms

Foto: Shutterstock

 

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Viagem de família!

Todo mundo sabe o quanto é gostoso viajar com os filhos: diversão, descanso, conhecer novos lugares… O contato com outras culturas é enriquecedor sob vários aspectos.

O que a gente às vezes esquece é que são nesses momentos, desligados do resto do mundo, fora da rotina normal, é que podemos entrar em contato direto com o resultado do que realmente somos nós como pais, educadores, amigos, parceiros… Podemos observar nossos filhos e o que de fato estamos construindo juntos!

Numa dessas viagens, eu e meu marido escolhemos um roteiro incrível! Vencemos os desafios de irmos para longe com os pequenos à tiracolo (nem tão pequenos, 7 e 5 anos), desafiamos cultura, clima e comida diferentes, mas com uma garantia de que o hotel que escolhemos teria um Mini Clube com todo suporte que uma família precisaria. O nosso destino era a Suíça, mais especificamente Wengen!

Um lugar lindo, cidade pequenina no meio da montanha onde só se chega de trem… Pode imaginar o sonho?

Os desafios já começaram com as malas: por que a gente leva tanta coisa? Parte da viagem foi feita de trem, queríamos muito viver isso com eles, afinal, a ideia era vivenciar novas situações.

Mas trens na Suíça partem pontualmente e às vezes é preciso mudar de plataforma… Como arrastar tantas malas e duas crianças sem perder a hora? Perde-se o trem…

Tudo bem, valendo, com a promessa de que na próxima vez levaremos a metade das malas! Presenciamos famílias com filhos pequenos circulando por todo o país, eles estão habituados, as crianças ajudam a carregar as coisas, sabem que precisam ficar para trás da linha amarela.

Fiquei atenta, pois queria aprender com eles, e o que mais me impressionou foi o fato de não se escutar a voz dos pais chamando os filhos pelo nome! Enquanto eu repetia: “Constanza isso, João Felipe aquilo”

Chegando ao hotel, eu era a única mãe a ficar no Mini Clube com os filhos! Os meus encontraram a dificuldade de não dominar uma segunda língua e isso “exigiu” que eu estivesse por perto o tempo todo. Foram 6 dias acompanhando uma turma de 13 crianças: suíços, franceses, ingleses, alemães, belgas, e os meus, brasileiros!

Dias de difíceis constatações… Pude perceber o quanto os meus filhos precisam de ajuda o tempo todo, não conseguiam se virar nas simples tarefas, como colocar água no copo, servir o prato com a refeição, vestir o casaco e as luvas… Para quase tudo era preciso uma orientação. Eles pareciam perdidos diante das outras crianças que tiravam de letra o que precisava ser feito!

Enquanto as mães das outras crianças esquiavam, eu carregava os esquis dos meus filhos assistindo todas as outras crianças carregarem os seus próprios esquis! A viagem acabou sendo um choque de realidade!

Tantas coisas precisavam mudar, a começar por nós, que na rotina da vida estamos sempre com pressa e roubamos a chance das crianças fazerem o que precisam fazer com calma, tendo a chance de errar, de tentar várias vezes…

Sem que eles escutem: “Ahhh, não acredito que você derrubou o suco na mesa”. Queremos que saibam fazer, mas não os deixamos sequer tentarem! Tudo queima, machuca, quebra, estraga…

Superprotegemos, resolvemos as situações antes mesmo que eles peçam ajuda! Tiramos deles a iniciativa, resiliência e a criatividade! Sim, isso tudo em nome do AMOR, do CUIDADO… Mas será que o caminho é esse mesmo? E as mães europeias? Elas também amam seus filhos, certo? O amor liberta, ensina, fortalece e faz crescer!

Sem drama, sem culpa, mas com consciência! Sim, foi uma viagem boa de VERDADE! Aprendemos muitas coisas sobre relógios, queijos, chocolates, montanhas, e aprendemos também sobre nós!

Quem somos, como somos e como podemos ser melhor… Aproveitamos esses dias de intimidade familiar para nos reconhecermos! Wengen, logo, logo, estaremos de volta!

 

Texto escrito pela Paula Jaber, mãe da Constanza e do João Felipe, organizadora dos cursos sobre educação e outros assuntos de família do Angelina em curso e sócia da loja Angelina vai às compras.

 

Conteúdo exclusivo do site Just Real Moms. 
Categoria: Gravidez, maternidade, blog de mãe, blog para mãe, dicas de mãe, dicas para grávidas, dicas de maternidade.

 

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Oba! Chegou a hora de conversarmos!

39 COMENTÁRIOS

  1. Só hoje estou lendo esse texto e não posso comparar com as crianças nascidas em outro país porque nunca morei fora do Brasil. Mas sempre morei numa cidade do interior e tinha certeza de que aqui os Meus filhos não ficariam por conta da falta de oportunidade. Então, sempre procurei desenvolver neles as habilidades de se virarem. Como não tinha empregada e, como professora, trabalhava o dia todo, eles tinham que colaborar. Procurava mostrar que tudo aquilo que a gente quer alcançar, tem que batalhar, nada vem fácil. Hoje tenho um com 26 anos morando no Havaí, trabalhando e curtindo a vida. O outro com 24 ainda por aqui, em Niterói. Sozinho, cuida da própria vida, acorda, vai pra faculdade e sabe onde quer chegar. Então, chego à conclusão de que não importa se é aqui, na Europa ou em qualquer lugar, o importante é, nós pais, termos maturidade pra saber que tipo de pessoa iremos formar. A medrosa ou a corajosa. Um forte abraço.

  2. Olá!
    Depende da criação. Moro há 10 anos em Espanha mas, esta independência invejável europeia tem o teu custo. Crianças egoístas e egocêntrica pois, aqui com 4 meses de idade vão para os infantários para que possamos trabalhar. E trabalhamos 8 horas por dia! E então pergunto: estamos apenas dois dias com nossos filhos, no final, quem educa e criam nossos filhos são as educadoras. Por isso, a educação europeia não é exemplo fantástico para ninguém. .. como também, não é esta maravilha pois, na adolescência as taxas de drogas, bebidas e gravidez na adolescência são algas.
    Então, vale a pergunta: quanto custa esta independência infantil? Apenas para termos menos trabalho quando são pequenos?

  3. Sorri ao ler este texto.
    Sou uma européia, casada com um paulistano, mãe de uma filha que nasceu e mora no Brasil desde que nasceu, há 7 anos.
    Quando vim morar para o Brasil, não pude deixar de reparar como cada criança é chamada de Bebê, na rua, por quem, carinhosamente lhes dirige atenção. Por outro lado, este carinho bonito de se ver e sentir acaba por ser uma infantilização da criança, assim como toda a sobreproteção que acontece diariamente, nas tarefas mais simples.
    Mas td isso tem uma razão… Secular diria até.
    Os pais destas crianças, tal como o meu marido, foram acostumados a ser servidos… Tiveram babá, não fizeram as suas camas todos os dias, não caminharam sozinhos pra escola desde os 5 ou 6 anos, não fizeram seus almoços aos 8 anos, não limparam a casa todo o sábado, em família (era chato sim… Mas tb era tão divertido às vezes).
    Estas crianças aprendem o que lhes é mostrado e não o que lhes é falado.
    A cada viagem de férias pros avós, na Europa, minha filha leva um choque de emancipação e autonomia. E quando regressamos 2 meses + tarde, ela volta crescida, diferente e muitas vezes com sotaque (que logo perde).
    Com certeza uma criança brasileira jamais poderá ser autônoma como o são as européias, nem que quiséssemos ( e olha, eu queria MUITO). Aqui e inseguro, violento, os transportes não funcionam do mesmo jeito e são sobrelotados… Seriamos negligentes, acredito, se os deixássemos caminhar sozinhos pra escola. Nem calçadas seguras e padronizadas temos.
    Então acho que comparar é até injusto. Mas entendo e concordo que outras coisas podem ser feitas.
    Eu fiz algumas.
    Nunca tive babá.
    Estive privada de sono por anos, é verdade.
    Empregada não dormia.
    Voltei a ir num cinema sozinha com meu marido recentemente, é certo.
    Consigo ir num restaurante e ter minha filha sentada e comportada sem vê-la correndo por entre as outras mesas ou falando alto e incomodando todo mundo.
    Ela sempre arrumou os brinquedos, ainda nem andava.
    Coloca a mesa, tira a mesa, põe a roupa suja no cesto, sabe lavar louça, se lavar, se vestir, pentear, fazer as tarefas da escola sozinha.
    Estas coisas nós, moradoras no Brasil, e tantas outras que não fiz, nós podemos fazer.
    Quero dizer aqui que a forma carinhosa com que minha filha abraça as pessoas e que, num 1º instante, tanto tem constrangido meus amigos europeus, ela aprendeu aqui, nesse país que sorri.
    A isso e muito mais eu estou grata.

    Educar dá muito mais trabalho do que sobre-proteger. Mas vale a pena. Eu acredito.
    A cada vez que volto pra casa dos meus pais, vejo que há tanto que ainda posso fazer, mesmo morando no Brasil.

    Mostremos e não apenas falemos aos nossos filhos como é possível fazer melhor.
    Um beijo a todas e obrigada Brasil por me receber tão bem.

  4. Ótimo texto! Tenho uma filha de dois anos e oito meses e ela sempre quer fazercoisas como colocar suco no copo e passar manteiga no pão! E nós deixamos! Com o seu texto pude ver q estamos no caminho certo! Obrigada!

  5. Nossa, caiu a ficha aqui pra mim…. Meu filho tem 2 e meio e dou comida na boca…. Pra não ter o trabalho de limpar a sujeira. Uma coleguinha dinamarquesa da turma dele come sozinha desde os 11 meses pois nas creches de lá ninguém ajuda as crianças com essas tarefas. Quero dar mais independência!! Help!!

  6. O texto é realmente muito interessante e retrata bem uma realidade muito nossa, brasileira, quer dizer, de uma classe brasileira que tem condições financeiras confortáveis. Temos babás. É isso faz sim, muita diferença. Tenho 2 filhos (2 e 5 anos). Desde que o primeiro nasceu temos uma babá para ajudar. É óbvio que ela faz muito por eles, o que dificulta a independência. Questão simples, se tem alguém para guardar os brinquedos, eles não aprendem a guardar. Se tem alguém que serve o prato e ajuda a alimentar, eles vão demorar mais a fazerem isso sozinhos. Percebi desde o início esse lado negativo e resolvemos, eu e meu marido, que a babá trabalharia somente de dia e não teriamos folguista, para que pudéssemos ter momentos só nós 4. Aprendizado para filhos e aprendizado para nós, pais. O resultado é, primeiro, meu marido ajuda em tudo, porque é necessário e tem um relacionamento muito mais afetuoso e próximo dos meninos do que a maioria dos pais. Eu, que obviamente fico por conta “full time” fim de semana e estou a postos a partir das 17h, fico muito cansada, claro, mas não troco os momentos em família por nada. Sou muito independente, já morei na Europa, por 3 vezes em momentos diferentes e em países diferentes, tento passar um pouco desse “espírito” familiar. Inclusive a questão cultural. No fim das contas, acho que conseguimos um equilíbrio entre a independência e o conforto. É o mais importante, em relação a maternidade, existe abnegação, não se pode ter tudo, prefiro o cansaço e os agradecimentos de convite para jantar fora a deixar de ficar com meus filhos mais perto. É uma fase e ela passa rápido. Aproveito o lado bom. Bjs meninas

  7. Excelente texto. Moro na França e não tenho filhos mas sempre observo as crianças. A diferença é gritante. Aqui, em museus e restaurantes, vemos muitas crianças pequenas e só percebemos a presença delas após um tempo. Não gritam, birra é raro de se ver…. Inicialmente achava estranho mas reparei que elas são felizes, porém educadas e independentes. O caminho do meio é fundamental, nós latinos somos mais calorosos mas infelizmente ainda temos o costume da super proteção, e isso não tem nada a ver com violência e sim com criamos cidadãos para o mundo, independentes.

  8. Acredito que tudo é questão da cultura , não podemos nos esquecer que primeiro mundo tudo é melhor , segurança , escola em tempo integral etc…quem mima são os país.

  9. Bom dia a todos….. Li o texto é acho que se aplica a qualquer nacionalidade. Basta adaptar-se a cada cultura. Hoje já sou avó. Tive 3 filhos e todos foram ensinados a colaborar com os afazeres de acordo com sua capacidade e idade. Colocavam e tiravam mesa para o almoço e jantar, arrumavam suas camas diariamente, com 5 anos arrumavam a malinha pra um final de semana na praia, enfim, está realmente em nós mães saber dar orientações nesse sentido. Logicamente nossa convivência no Brasil nos limita a muitas coisas, mas a independência depende da educação e orientação dentro de casa . Vivendo e aprendendo… Bjs a todas as mamães…

  10. OLa, sou italiana, morei na italia ate os meus 17 anos, e hj tenho 30, e moro no brasil, sou casada com um brasileiro e tenho dois filhos, a alice de 5 anos e o arthur de 2, infelizmente, eu sinto todos os dias as diferenças culturais!!!! europa versos brasil, bom eu sou filha de uma família media da italia, meu pai trabalhava o dia todo, ele chegava só para almoçar e jantar, minha mãe era dona de casa, e eu estudava das 8 ate as 16 hs todos os dias de segunda a sexta, e no sábado de 8 as 13.
    bom eu brigo muito com meu marido, porque ele como brasileiro e teve baba e empregada em casa a vida toda, simplesmente e uma pessoa horrível, ele não guarda nada, não arruma nada!!!! meu deus nem quero pensar que me da raiva, bom se pararmos para pensar não e culpa dele, e a criação que ele teve, ele nunca fez nada sozinho, e nunca fez nada em casa, então sempre estava a mamãe, a baba e a domestica, para arrumar a cama, lavar a roupa, etc!!!! eu não fui acostumada nesse tipo de cultura, memso nao sendo pobre, na italia, nem nos nem ninguem que eu conhecia tinha baba, ou domestica em casa, como moravamos em uma casa muito grande, tinha uma faxineira que vinha de 15 em 15 dias a ajudar minha mae, na faxina pesada, eu me lembro muito bem, que dês de bem pequena 3 ou 5 anos, eu já arrumava a minha cama, e meus brinquedos, depois com a idade, minha mãe começou a pedir para eu colocar as minhas roupas uma vez por semana na maquina, colocar sabão amaciante, etc colocar para lavar, depois estender, já com 10 anos eu ja ate passava minha roupa e por ai vai.
    não lembro da minha mãe nunca falar ou gritar comigo, vai la faz o dever de casa, eu sempre cheguei em casa as 16:20 lanchava e já fazia o dever, e la umas 17:30 ja estava brincando, vendo Tv!!!! eu acho que as crianças na europa acabam sendo independentes, porque e o sistema que e bem diferente daqui!!!! quando os meninos nasceram e tive que contratar uma baba e domestica, comecei a perceber que meus meninos, não fazem, e não ajudam nada em casa!!!! meio que estão virando como meu marido!!!!ihihhiihih
    como alice ja tem quase 6 anos, ate ja pedi para a baba e a domestica, nao arrumarem os briqnuedos dela, e muito menos a cama, encinei a ela como se arruma a cama, logo depois que ela acorda, e pedi para a baba e a domestica, que se ela não fazer, vai ficar daquele jeito, como ela deixou, bom a baba entendeu o que estou querendo ensinar, mas a domestica fica me questionando, dizendo que os meninos são pequenos, que eles não precisam fazer aquilo!!!! bom se eles não começarem a fazerem algumas tarefas em casa, eles nunca vão aprender a fazerem nada e muito menos a serem independentes e proativos!!!!
    igual digo ao meu marido e ja ate falei com a minha sogra, ela não fez os filhos dela para o mundo, mas para ela!!!!! eu sempre pergunto, meu deus marido e se vc tivesse feito um intercambio????? nossa tenho ate medo de onde vc ia morar, ia ser horrível, sujo, mão arrumado!!!!! não quero nem pensar nisso!!!!! Bom meu marido e um homem ótimo, super honesto carinhoso, o problema que ele não e independente em muitas coisas, principalmente dentro de casa, ele sempre deixa tudo do jeito que ta, tipo assim, amanha a domestica lava, nao vou arrumar tanto tem alguem para arrumar!!!!! bom nao e assim que o mundo funciona!!!!!. quando os meninos derrubam alguma coisa, eu peço para ele passar um pano, meu deus me da nervoso so de olhar ele colocar o pano todo estranho no rodo!!!! ai penso na hora eu nao quero filhos assim não!!!! que nem sabem varrer uma casa????? bom ai meu marido me rebate falando que ele nunca aprendeu porque não e menina, bom ai eu vou e falo, porque meu irmão, sabe lavar roupa, fazer comida, cafe, chá, passar pano, varrer, limpar janelas, etc????? ele e mulher por acaso???? NÃO!!!!! e a criação, meu irmão teve a mesma Mãe!!!!! e ela sempre nos delegou com a idade algumas tarefas!!!! isso não porque ela era preguiçosa, mas ela sempre disse: e se eu morrer, vc, seu pai e seu irmão vão estar sozinhos, vcs precisam saber a fazer tudo!!!! e tanto que ate meu pai, Italiano, sabe fazer tudo, algumas coisas melhor que minha mãe!!!!!! bom fica a dica gente, de tarefas mesmo que sejam simples para as crianças para eles automaticamente ficarem mais independente, com o tempo!!!!! La em casa agora ate o arthur começou com uma coisa, tomar banho sozinhos, se enchugarem, secarem o cabelo com o secador, pentiarem o cabelo, e vestirem a roupa sozinhos, a baba so coloca as roupas na cama!!!!! bom a alice esta tudo ok, mas o arthur, algumas vezes ele troca as coisas, por esemplo blusa ao contrario, sapatos trocados!!!!! bom ele e pequeno vai errar muito mas no final vai aprender!!!!! e por ai vai!!!!!desculpem o meu português, não e o melhor!!!! bj

  11. Concordo com todos qdo falam que não tem como comparar devido a insegurança do nosso País, infelizmente nossos filhos estão cada vez mais dependente na locomoção. Mas nada impede essa independência dentro de casa. As crianças brasileiras são educadas para terem sempre alguém as servindo, pelas ajudantes do lar, babás, pais e avós. Crianças que gritam para pegar um copo de água enquanto estão sentadas no sofá assistindo TV ou jogando no computador, que não podem colocar suas roupas no cesto de roupa suja, que largam brinquedos espalhados porque tem sempre alguém para guardar. Tenho duas filhas e sei o quAnto é difícil educar, muitas vezes ligamos o piloto automático e qdo nos damos conta estamos as servindo o tempo todo, e é isso que tem mudar. Hj minhas filhas tem tarefas a cumprir, como guardar material, tirar os pratos da mesa, dobrar suas roupas, entre outras atividades que julgo serem propicias para a idade delas 10 e 8 anos, hj elas tiram de letra e não são menos felizes e eu não deixam de me amar por isso, pelo contrário, se sentem até orgulhosas em ajudar.

  12. Olá!
    Moro na Suíça e também vejo as crianças aqui com muito mais liberdade e autonomia que as crianças brasileiras. Lógico que aqui o transito e a segurança são melhores, além de terem transporte público de qualidade e calçadas e parquinhos seguros. Mais acho que que sim os brasileiros super protegem os filhos, independente da falta de segurança nas cidades brasileiras.
    Tenho um primo com um filho de 13 anos que mal sabe cortar um pão! Porque? porque a mãe faz tudo para ele, afinal, é mais fácil fazer do que ensinar. (alias, minha mãe faz a mesma coisa com minhas sobrinhas de 2 e 5 anos, ela dá comida na boca pq é mais rápido do que esperar elas comerem sozinha).
    Acho que as crianças podem se vestir, carregar suas coisas, fazer o prato sozinhas! Isso independe da segurança da rua. Ajudar em casa também pode ser feito pelos filhos.
    Alias, por querer que meus futuros filhos possam ir e vir de maneira independente, coisa que não seria possível totalmente no Brasil, que quero cria-los aqui.

  13. Tenho que discordar! Já morei na Europa, na Suíça e hoje moro nos EUA. Tudo vai de acordo com a cultura… Experimenta pedir p/ uma criança européia vestir um par de Havaianas e jogar bola na areia… Coisa que nossas crianças fazem tranquilas!..

  14. Acho super importante oferecer estímulo à criança, mas também sou a favor do vínculo, da proteção, do acolhimento, pois isso dará a eles a segurança que precisam para vencer seus desafios e a certeza de que nunca estarão sozinhos. Cria uma relação mais profunda entre pais e filhos. É desnecessário cobrar uma independência precoce. O amadurecimento tem seu tempo.

  15. Concordo que crianças européias são mais independentes! Mas cfe alguém já comentou, fator SEGURANCA muda tudo. Algum brasileiro tem coragem de deixar seus filhos soltos no mercado, num shopping, no trânsito, até em parquinhos infantis? Não tem como dar autonomia às crianças em ambientes abertos e públicos, somos reféns do medo de que os assaltem, machuquem, sequestrem, etc. Somente autonomia em casa, mas aí é claro que a tal independência é muuuito mais restrita!, ppr vezes até confusa pra criança.

    • Acho incrivel como, novamente, as pessoas colocam a responsabilidade na seguranca do Brasil como fator que desacelere a independencia dos pequenos. Ajudar nas tarefas de casa, se comportar em ambientes publicos, carregar os seus pertences, se alimentar e fazer sua higiene sozinho nada tem a ver com o fator seguranca, e sim com a educacao recebida dos pais.
      A maioria dos pais brasileiros sao super protetores, mas deixam as criancas tao cedo com baba. Eu entendo fazer o uso da baba quando se precis retornar ao mercado de trabalho, mas extender esse uso aos finais de semana, viagens de ferias etc, nao eh legal. Vejo tanta gente deixando bebes de 5, 6, 10 meses por 1 semana inteira com os avos e a baba, porque os pais “precisam” desse tempo sozinhos. O bebe eh tao pequenininho e fica longe de seu porto-seguro, que deveria ser a mae e o pai por tanto tempo. Enfim, larga-se a crianca para o que convem e ha a super protecao do outro lado, Nao entendo….

    • Segurança não tem relação com autonomia e independencia.Você não precisa deixar seu filho sozinho em um shopping para ele ter autonomia e/ou independencia, algumas coisas mesmo sozinhas não são autonomias.

  16. Texto excelente.Fiz uma viagem muito parecida em janeiro, com meus filhos de 7 e 8 anos.meu marido é descendente de alemães e desde que saímos daqui ele disse que cada um levaria a sua mala, principalmente nos trecho que faríamos de trem.dei uma de São Tomé, e vivenciei para crer … E não é que eles toparam? Claro que meu filho menor reclamou um pouco, mas logo encarou e no fim curtiu ! Presenciamos a mesma coisa, sobre as luvas, os esquis, as botas, e eu ouvindo meu marido falar que super protejo os dois…Para nós que não vivenciamos isso, era tudo novidade, mas depois de tres dias todos ja queriam fazer sozinhos…. Acho que foi um aprendizado e tanto para nós todos ! Super indico uma vivencia destas, foi incrível ! Hoje meus filhos pedem para voltar ! Páreo duro com a Disney, mas ainda preferem a Suiça !

  17. Me desculpem, mas não concordo em nada com o texto. São realidades completamente diferentes. Lidamos com a insegurança em nosso país em todos os sentidos. Desde a falta de educação pública de qualidade até as dificuldades de locomoção em um país de tamanho continental, fora o fato de conciliar emprego (salário) x moradia própria, o q acaba postergando a independência dos filhos. Acho q sempre valorizamos o q vem de fora. Acho isso simplista demais. Para uma realidade brasileira, tão dura, do q a simples perda de um trem ou um carregar de esquis, acho q nos saímos muito bem! Deixamos o automatismo de lado e criamos circunstâncias e respostas BEM mais criativas em situações adversas. E isso vale para a educação também. Já vivi na Inglaterra por um ano e meio e vi o lado irresponsável da “educação” x “bolsa do governo”…uma tragédia. E viva o Brasil!

  18. Concordo que as crianças européias são educadas para a indepêndencia mas tb não podemos esquecer da influência da sociedade violenta que é a brasileira que dificulta tb a autonomia das crianças e adolescentes. Moro na Suìça e sou pedagoga e vejo as crianças se deslocando sozinhas para escola e creche situação impossível mas cidades grandes brasileiras.

  19. Adorei!!! Moro na Suíça, e me mudei pra cá quando meu filho mais velho tinha 7 anos, e o segundo nasceu aqui. A diferença entre os dois é absurda, o mais novo muito mais independente em tudo. Parabéns pelo seu texto, totalmente real e coerente com a real diferença entre o Brasil e a Europa! Abraços. Virginia Vercillo Fortes

    • Olá! Gostei muito do seu relato e venho acompanhando vários depoimentos de mães que estão revendo a forma de ensinar e equilibrar o amor com “essa tal liberdade…”, pois não é fácil deixar nossos queridos filhos crescerem, mas é necessário! Tenho 3 filhas,sempre foram incentivadas a fazerem, á errar, á ir e vir. A casa, a escola, a padaria, a rua foram suas estações de esqui. Tinham liberdade de ficarem,mas sempre estava com os olhos ao redor.Hoje,as duas maiores,já com seus 20 e 16 anos, estão cientes de suas ações e já fazem parte da sociedade. Sabem o quando foi necessário todos aqueles apertos e conquistas. Agora, minha terceira, hoje com 4 anos, estamos seguindo algumas regras, pois muita coisa mudou. Menos crianças na rua,a padaria já não é padaria, a escola já não é como antes…Mas enfim, que nossos filhos possam sempre estar numa estação de esqui!

  20. Creio que o fator SEGURANÇA é muito importante , lá as crianças crescem despreocupadas em serem assaltadas, sequestradas….
    Aqui os pais super protegem, pois sabem que a realidade é totalmente diferente da Europa.
    Meus filhos tem 3 anos, e em qualquer lugar que vamos carrego seus pertences (brinquedos,mochilas), pois agilizo a locomoção mesmo que seja um trajeto curto, com medo do que possa ocorrer….Aqui em São Paulo como em qualquer mmetrópole do Brasil nos preocupamos muito com a segurança, acabamos fazendo tudo inconscientemente e preprejudicamos a independência dos nossos filhos….
    Mas será que existe jeito CERTO ou ERRADO de EDUCAR???
    Creio que todos os pais EDUCAM os filhos querendo o melhor, é o que já comentaram aqui tem que sabem dosar.

    • Gostei do texto e acho q o exemplo de carregar o esqui poderia ser substituído por diversos exemplos dentro de nossa cultura!
      Meu filho de 3 anos hoje tem a imcumbência de nos ajudar a arrumar as camas aos finais de semana, colocar sua roupa suja no cesto, se vestir sozinho, escovar os dentes – sendo finalizado por algum adulto e uma meta recente e que já teve avanços é a de evitar comida fora do prato durante as refeições… Quando cai no chão não há bronca mas ele é o responsável por recolher do chão. Metade do prato caia pra fora e no chão, hoje é quase nada…
      Devemos estimular a independência de acordo com cada idade e acho que o mais importante é mostrar q eles fazem parte dos direitos mas também dos deveres.
      Nós mostrarmos que acreditamos que eles são capazes de realizar fornece a eles a segurança de tentar.

  21. Oi gente, posso até concordar que nós brasileiros super protejemos nossos filhos. Mas o exemplo em questão é que não concordo. As crianças européias sabem se comportar numa estação de trem e de esqui, única e exclusivamente porque isso faz parte da rotina deles! Estão acostumados a carregar os seus esquis e a vestir casacões pesados e luvas. Não deveríamos nos comparar com uma sociedade que além de ter outra cultura e educação, o que torna o ambiente mais seguro para estimular a independência dos pequenos, tem também outro clima e cultivam outros hábitos. Vai por uma criança dos alpes suiços na praia!! Rs….

  22. Ótimo texto. Concordo com tudo que esta escrito. Viajei para Courchevel com um menino de 3 anos e outro de 1,5. Tudo super planejado para carregarmos as malas na plataforma e para ter tudo a mão sempre (mamadeiras, fralda, etc. O de 3 ficava toda tarde na escola de sky com criancas francesas. Estão em escola americana para terem a segunda língua e TB porque escola americana as crianças precisam ser mais independentes. Não perdemos nenhum trem. A viagem foi ótima.

  23. Bom dia,

    Sou Portuguesa e por isso da Europa e tudo o que li é verdade…
    Por vezes dou por mim aborrecida quando entornam a água e então faço o meu melhor sorriso e digo “não faz mal filho foi sem querer”, e limpo. Depois quando deixa cair os talheres enquanto me ajuda a pôr a mesa (e dando cabo do soalho, mais uma vez) digo “não faz mal filho estás a tentar ajudar a mamaã”.
    E assim vou limpando as coisas que ele faz menos bem hoje mas que fará melhor amanhã. Tenho trabalho hoje pra ter tempo amanhã.
    Os meus filhos têm 2 e 5 anos. O mais novo já come sozinho, bebe leite e água sozinho, arruma os brinquedos e por vezes pinta-me as cadeiras e o sofá, mas sei que isso um dia passará e só me lembrarei do quando foi bom vê-lo crescer. O mais velhos faz o que comentei em ciem, veste-se sozinho, come sozinho, faz a sua higiene sozinho (claro que por vezes vou certificar, dizendo que me esqueci que ele já o tinha feito),
    Deixar crescer dámais trabalho que não fazê-lo mas vale apena….
    Beijinhos a todas as super mães que todos os dias quer fazer mais e melhor e. Não se contentam com o que já sabem…

  24. Eu moro na Europa e meu filho nasceu aqui. A mentalidade aqui é criar filhos para o mundo, a cultura é dar responsabilidades Desde pequeno, como por exemplo no texto, carregar os esquis.

  25. Concordo em partes…
    Moro em Portugal e posso garantir que as crianças aqui não são nada independentes nem autónomas.
    Tenho um filho nascido no Brasil (veio pra cá c 4 anos,agora tem 11),e uma pequena que já nasceu aqui e tem 5.A diferença entre eles e crianças da mesma idade é gritante.Mas creio que isso nada terá haver com a nacionalidade mas sim com a educação dada em casa.

  26. Estou totalmente de acordo com o texto. Mas de certa maneira estou cansada de ver as maravilhas fos metodos europeus de educar as criancas. Sabe porque? Nos latinos pais nao queremos os adultos criados no ambiente europeu. Quem ja viveu la sabe que a maioria dos filhos nao tem uma relacao tao proxima assim com os pais. Muitas vezes fria. Eu gostaria de ver alguem falando e vendo isto a longo prazo! O segredo eh o equilibrio! Nem europeia nem latina!

    • Oi Leticia. Eu sou brasileira e moro na Europa há quase 8 anos. As europeias são muito mais próximas dos filhos que as brasileiras e te digo porquê: quase nenhuma tem babá, as licenças maternidade duram muito mais tempo e elas trabalham menos horas por dia para poderem buscar seus filhos na creche. Na semana passada eram 16h e estávamos eu e outras mães todas no parquinho brincando com seus filhos, para depois irmos para casa fazer jantar para eles e estarmos em contato, ensinando e amando. E são mães que trabalham e ganham bem. Aonde estariam as mães brasileiras a esta hora? As crianças são sim independentes porque o Estado as protege. Elas podem pegar ônibus sozinhas, sair de patinete e bicicleta (minha filha de 2 anos se locomove com patinete no bairro) sem serem assaltadas e correm muito menos risco de serem atropeladas porque existe a educação. Se minha família estivesse aqui, eu certamente não iria embora nunca mais da Europa, mas sinto falta do Brasil e espero conseguir transmitir essa realidade para outros. Um abraço.

      • Estou de acordo com você. Sou brasileira é moro aqui a 8 anos…. é verdade que aqui eles são mais idependentes. A 16 / 18 anos já moram sozinhos, 8 anos vai de ónibus sozinho para escola…. prquenos comem sozinhos, aniversários de 4 aninhos…. você deixa sozinho na festinha… os pais não ficam lá para olhar.. admiro muito essa liberdade… é bom para eles e ajudam a ser mais confiantes em si próprio quando são grandes e menos mimados, sabendo se virar sozinhos em quase tudo….Eu tenho os dois lados. ..e como brasileira e belga, as vezes é um pouco dificil de deixar meus filhos explorarem toda está liberdade de aquerir suas experiências…mas é verdade que tudo deve ter um equilibrio.

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