Juliana Ozores Mufarej dá as dicas!

Oi, meninas!

Hoje quem dá as dicas é a minha amiga, a nutricionista Juliana Ozores Mufarej!

Mãe de duas filhas, a Teresa de 4 anos e a Isabel de 2 anos, a Ju morou um tempo em Nova York, onde descobriu sua verdadeira vocação além de ser mãe: a Gastronomia Natural (estudou no Natural Gourmet Institute).

Ela possui uma conta no Instagram super bacana, onde divide dicas muito úteis que compilou nos seus 12 anos de experiência clínica somados à sua rica vivência em NY! Ela acredita na dieta funcional, é fã de comida crua, AMA comer e leva sua alimentação e das suas filhas muito a sério! Vale muito a pena segui-la, vocês vão adorar: @nutrinyc

A entrevista de hoje está recheada de dicas diferentes e cheias de personalidade!

Aproveitem!!

Mil Bjss

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Cada vez mais as pessoas estão preocupadas e antenadas com o que põem para dentro. Cada vez mais as pessoas procuram se desintoxicar. Mas poucas sabem do quê.

A pele é o nosso maior órgão e também o mais exposto. Para mim, parece uma incoerência analizar tabelas nutricionais e ignorar os químicos dos produtos cosméticos. Esse é o primeiro motivo por ter usado sempre o mínimo.

O segundo motivo pode soar como desleixo ou excesso de autoconfiança, mas o fato é que eu, com o passar dos anos, tenho evitado fazer aquilo que me aborrece (claro que isso só se aplica àquilo que diz respeito a mim mesma: os filhos são pacotinhos de gratificações embrulhados com a fita da responsabilidade).

Dito isso, levei quase 35 anos para notar o quanto fazer a mão toda semana me agredia emocionalmente, só de pensar em fazer ginástica ficava de mau humor e, passar creme diariamente me dava preguiça. Descobri que ser mãe mais velha tem suas vantagens: a pele com menos colágeno é menos propensa à estrias. Está aí meu terceiro motivo.

Nas meninas, também só uso quando julgo necessário. Nunca comprei um perfume, não tenho o hábito de passar creme de assaduras em todas as trocas e hidratante, só no inverno. Gosto demais da marca Burt Bees.

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Meu marido diz: “O homem faz filhos há alguns milhões de anos. Não pode haver mistério em algo que é tão natural e instintivo”.

Simplifique as coisas e fuja dos padrões e comparações. Cada filho é um filho e eu tenho duas que são os extremos opostos, ou seja, o que serve para uma, certamente não servirá para a outra.

As regras, dentro de uma casa, devem ser as mesmas, mas a lida diária e o timing de cada uma é diferente. E, se dentro de uma mesma casa as coisas acontecem de formas tão distintas, o que dizer de casas distintas? Cada mãe é uma mãe.

Escolha a sua batalha e lute por aquilo que você se importa e acredita. Não dá pra vencer todas elas.

Se eu pudesse dar um conselho nutricional eu diria: evite dar leite de vaca para o seu filho!

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Sem nenhuma dúvida, a batalha do look do dia não é a minha! Minhas filhas usam as roupas mais confortáveis e baratas que eu puder encontrar (enquanto elas não reclamam e até gostam, rsrs…).

As roupas especiais são esquecidas no armário e, com uma certa frequência, quando penso em usar, já é tarde demais… Isso também se aplica a mim ao longo das gestações (aplica, no presente, pois ainda pensamos em ter mais filhos).

Mesmo tendo engordado apenas 8kg na primeira gravidez e 6kg na segunda, nunca me senti bonita grávida. Não tinha vontade de me arrumar e, por essa razão, investi o mínimo possível no meu guarda roupa passageiro.

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Uma curiosidade: as festas infantis em NY têm duração de 1h a 2h, sendo as festas de 2h exceções! Achava meio estranho no início, mas depois você percebe que, com a habitual pontualidade, espaços limitados e atividades intensas ao longo de toda a festa, tudo faz sentido.

Fiz a festa da Teresa de 4 anos no Eloise at The Plaza, com duração de 1h30.

Na minha opinião, foi tudo perfeito: desde os preparativos (eles são extremamente práticos), até o resultado final (usando como termostato a satisfação da minha filha).

O desfile de fantasias foi o highlight da festa!

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Procurei fazer tudo bem colorido, do jeito que criança gosta. Chamei a Marta, uma paciente minha na época, super querida e talentosa, para pintar o quarto de cada uma delas e a sala de brincar da nossa casa de SP. Amo esse macaquinho que ela pintou!

Em NY, é possível entrar na Pottery Barn Kids e sair com um quarto inteiro montado: da cama às roupas de cama e banho; do trocador à garrafa térmica; do tapete ao abajur e livros de estória. Tudo em menos de 2h!

Para a Isabel, comprei o berço que vira caminha. Ela adora sua mini cama!

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Quando me mudei para NY, Teresa tinha 2 anos e Isabel, 4 meses. Levei a Gi para me ajudar, mas fui com a prerrogativa de ser mãe em tempo integral. Ela me ajudou bastante, mas era eu quem passava a maior parte do tempo com as meninas.

Na hora de sair para passear, elas escolhiam o programa. Costumava variar entre playdates, parquinhos, piqueniques, museu da criança, de arte da criança, de história natural, face painting e contador de estória da FAO Schwarz e todas as lojas infantins que elas tanto gostavam de visitar. A grande maioria das vezes, só para olhar.

Em casa faziamos bastante yoga (vovó Sil na foto!) e cozinhávamos praticamente todos os dias (de cupcakes saudáveis até o jantar do papai).

Elas também eram excelente companheiras! Muitas vezes levava uma delas (ou as duas) para me acompanhar nos afazeres e também nos meus passeios. Sempre procurando entretê-las de alguma forma.

Eram minhas ajudantes no supermercado, brincavam de esconde-esconde dentro de loja, entravam dentro de caixas, achavam que eram elas quem escolhiam a roupa da mamãe no provador.

Éramos membras do MoMA e sempre as levava na salinha infantil que descobrimos num dos muitos passeios lá dentro. Nas galerias, perguntava qual era o quadro/escultura preferido da Teresa e o porquê e a resposta era sempre a mesma: “porque é purple” ou “porque é pink” (esse negócio das cores só pode estar no gene!).

Com relação às viagens, as duas estão no quarto passaporte, além do italiano. Ao longo do primeiro ano, por uma questão de visto, passei apenas 180 dias nos EUA, o restante do ano estávamos entre Canadá, Caribe, Europa ou Brasil, sempre com as meninas, às vezes com o marido que ia nos encontrar aos finais de semana.

No segundo semestre do segundo ano por lá, comecei a estudar no Natural Gourmet Institute, mas a essa altura ambas estavam na escola. Foram os melhores anos da minha vida e… Continuam sendo!

O motivo não tem a ver com o lugar, as viagens e nem a escola que tanto amei cursar, tem a ver com a maravilha de ser mãe e a tranquilidade de saber que aproveitei na íntegra cada segundo que passei com elas!