segunda-feira, 20 outubro, 2025

A importância de monitorar o Hormônio Anti-Mulleriano (HAM)

Você sabe a importância de monitorar o Hormônio Anti-Mulleriano (HAM)? Venha entender como essa avaliação auxilia você e aumenta seu conhecimento da sua saúde reprodutiva.

A importância de monitorar o hormônio antimulleriano (HAM) Dra Bia Toledo Fertilid Just Real MomsOi Mamães (e Papais interessados)! Hoje vamos falar sobre a importância de monitorar o Hormônio Anti-Mulleriano.

Temos trazido conteúdo há anos falando sobre a saúde reprodutiva de nós mulheres e quão importante é esse acompanhamento.

Ter informação sobre o nosso próprio corpo, nos dá autonomia para tomar decisões.

Nesse caso, nos ajuda no planejamento familiar resultando em menos ansiedade no momento em que optamos tentar uma 1ª ou uma nova gravidez!

Venha entender com a Dra. Bia Toledo – Ginecologista e Obstetra, Especialista em Ginecologia Endócrina e Reprodução Humana e especialista da Fertilid – a importância de monitorar o HAM.


Acreditamos que a avaliação da reserva ovariana faz parte do conhecimento da saúde reprodutiva de cada mulher.

Essa avaliação nos permite oferecer o melhor cuidado e orientação, respeitando a individualidade de cada fase de vida e sua relação com a maternidade.

Além disso, o Hormônio Anti-Mulleriano é um hormônio produzido pelos ovários e o que melhor se relaciona à quantidade de folículos disponíveis.

Pensando nisso, ao monitorar esse hormônio, podemos entender algumas questões fundamentais sobre o nosso corpo e nossa saúde reprodutiva.

Por exemplo:

 

#1 Entrada na menopausa:

Ao avaliar a reserva ovariana da mulher, o nível da dosagem do HAM pode nos ajudar a identificar quando mulheres estão chegando perto da menopausa.

Um resultado abaixo da média, junto com um valor alto de FSH, e a irregularidade de ciclos menstruais confirmam o início da menopausa.

Ou seja, ao monitorar o HAM, podemos de fato identificar se pessoas com ovários correm o risco de ter uma menopausa precoce, por exemplo.

 

#2 SOP:

Uma outra informação valiosa que o HAM nos oferece, é a suspeita se a paciente possui a Síndrome de Ovários Policísticos.

A síndrome de ovários policísticos é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais e possui critérios específicos para seu diagnóstico, sendo considerado apenas quando excluídas outras doenças.

Pode incluir características como menstruação irregular, elevado número de folículos ovarianos e, consequentemente, aumento do volume dos ovários, alta produção do HAM e de testosterona.

Estudos mostram que mulheres diagnosticadas com a Síndrome de Ovários Policísticos apresentam uma grande concentração do hormônio Anti-Mulleriano (HAM), ou seja, apresentam uma reserva acima da média.

 

#3 Resposta a procedimentos como: Congelamento de óvulos e Fertilização in vitro

Por fim, o nível do HAM também nos ajuda a entender também como será a resposta de uma paciente a procedimentos como congelamento de óvulos e FIV, uma vez que esse hormônio está diretamente relacionado a nossa contagem de óvulos.

Então, ao passar por esses procedimentos, nosso objetivo é colher o máximo número de óvulos dentro de um ciclo.

Mulheres que apresentam uma reserva ovariana mais alta têm maior probabilidade de responder à medicação hormonal usada nesses tratamentos de fertilidade, produzindo mais óvulos em um único ciclo do que mulheres com menor reserva ovariana.

 

É exatamente por trazer tantas informações sobre nossa saúde reprodutiva que acredito ser importante avaliar a reserva ovariana através do HAM, para melhor cuidar do nosso corpo e planejar nosso futuro.

Conte comigo e as outras especialistas da Fertilid como aliadas na sua jornada.

E então, vamos juntas?

Um beijo,
Dra. Bia Toledo


Por fim, Se você gostou desse post, leia outros escritos pelos nossos Colunistas da Fertilid como: “Vamos falar sobre congelamento de óvulos?” e “Porque se autoexaminar é revolucionario?


Texto: com participação da ginecologista Dra. Beatriz Toledo – A Dra. Beatriz Toledo é Ginecologista e Obstetra, Especialista em Ginecologia Endócrina e Reprodução Humana e especialista da Fertilid.

Crédito Foto: Cortesia

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