Com as férias aí, vamos compartilhar com vocês 7 experimentos científicos para fazer com as crianças em casa! Será uma diversão para toda a família!
Oi, Mamães e Papais! Como as férias escolares de julho já estão aqui para boa parte dos alunos do país, a gente resolveu trazer, em colaboração com a Twinkl, 7 dicas de experimentos científicos para fazer com as crianças em casa.
Temos tido inúmeros pedidos de mamães que acompanharam o nosso trabalho desde o comecinho, os filhos cresceram e agora precisam de outro tipo de conteúdo e rede de apoio! Aguarde que temos muitas coisas saindo do forno para vocês!!!
Hoje, trazemos esses experimentos científicos, que além de superdivertidas, ainda são uma ótima oportunidade para ensinar um pouco de ciência para a criançada!
Tudo o que você vai precisar é muito fácil de encontrar no supermercado. Tem até experiência que não faz bagunça!
Para facilitar, a gente incluiu também a explicação de cada um dos experimentos – na próxima feira de ciências do seu filho, você já vai até ter algumas ideias do que ele pode construir.
É como a gente sempre diz: esses momentos vão virar memórias queridas entre pais e filhos, né?
Então escolha um dos 7 experimentos científicos, reúna o que vocês vão precisar e mãos à obra!
#1 Cabelos Arrepiados – Eletricidade Estática
O melhor desse experimento científico é que as crianças vão poder visualizar uma coisa que normalmente é invisível: a energia. Nesse caso, eletricidade estática.
Essa atividade é ótima porque ensina sobre ciência com materiais mega fáceis de conseguir e sem fazer sujeira em casa.
Você só vai precisar de duas coisas: um balão e uma peça de roupa de lã. Simples, né?
É só encher o balão, amarrar e esfregar na peça de roupa por 1 minuto ou um pouco mais.
Depois, aproxime o balão do cabelo do seu filho: os fios vão ficar arrepiados e grudar no balão! Você pode repetir o processo e encostar o balão na parede: nesse caso, é o balão que vai ficar grudado.
Explicação: Ao esfregar o balão na roupa de lã, ele fica carregado de elétrons (partículas negativas). A partir daí ele vai atrair o que estiver carregado positivamente, como os fios de cabelo. Vocês podem inclusive testar diferentes objetos, como pedacinhos de papel, para ver quais grudam ou não.
#2 Garrafa de Lava – Densidade
Lembra quando o ar futurista das lâmpadas de lava estava super na moda? Pois esse experimento científico, além de ser um sucesso com a criançada, ainda vai te proporcionar uma certa nostalgia por aquela época, e é um ótimo jeito de mostrar para os pequenos o que é densidade.
Para fazer uma garrafa de lava, você vai precisar de uma garrafa de plástico limpa (pode ser também um pote transparente), água, óleo vegetal, pastilhas efervescentes (essas de bicarbonato de sódio e ácido cítrico que você encontra em farmácias) e corante alimentício.
Primeiro, misturem o corante e a água. Encham a garrafa com a água colorida até cerca de 1/4 da capacidade. Despejem o óleo vegetal na garrafa até que fique quase cheia – a dica aqui é usar um funil para evitar derramar o óleo.
Caso tenham ficado algumas bolhas, espere um pouco enquanto o óleo e a água se separam. Aí é só jogar o comprimido efervescente na garrafa – as bolhas vão começar a se formar!
Se você tiver uma lanterna, deixe o cômodo escuro e projete a luz através da garrafa. Está pronta a lanterna de lava!
Explicação: Já que o óleo e a água não se misturam, o óleo flutua sobre a água porque é menos denso do que ela. “Menos denso” quer dizer que, se você pesar o mesmo volume de água e de óleo, o óleo será mais leve. À medida que a pastilha se dissolve na água, ela forma gás carbônico.
O gás é mais leve que a água e que o óleo, e por isso flutua até o topo, trazendo um pouco de água colorida junto. Quando o ar chega ao fim da garrafa e é liberado, a água que ele carregou fica pesada de novo e afunda.
#3 Pimenta na Água – Tensão Superficial
Para fazer um experimento científico que explica a tensão superficial, basta uma tigela, pimenta-do-reino moída, detergente e um pouco de água. É ideal para fazer as crianças entenderem o conceito de maneira visual, aproximando a ciência daquilo que elas podem ver e tocar.
O primeiro passo é colocar um pouco de água no fundo da tigela – cerca de 2 centímetros de altura já é suficiente. Então polvilhe a pimenta moída na água, de forma que cubra o máximo possível da superfície.
É agora que seu filho vai lambuzar o dedo com o detergente e tentar tocar na água: os grãos de pimenta vão se afastar imediatamente do dedo. Parece mágica!
Explicação: O sabão está quebrando a tensão superficial da água! A água tem alta tensão superficial, ou seja, a camada superficial do líquido se comporta como uma membrana elástica e as moléculas (H2O) ficam bem grudadinhas.
Mas, quando o sabão é adicionado, ele quebra a tensão superficial. Assim, as moléculas que estavam próximas ao dedo são puxadas pelas moléculas que estão mais distantes, levando a pimenta junto com elas.
#4 Tubo de Papel – Capilaridade
Seu filho por acaso já percebeu como um pedaço de papel pode funcionar como uma espécie de “cano” para passar água de um recipiente a outro? Pois essa experiência científica vai dar conta do recado. E vocês podem fazer com dois, três ou quantos copos quiserem.
Aqui, a gente recomenda pelo menos três, mas fica ainda mais impressionante se fizer com quatro ou cinco copos. Para fazer o experimento, basta ter os copos, água, papel toalha e corante, além de livros ou outro tipo de apoio que possa ser usado para criar uma “escadinha”.
Monte pilhas de livros de forma que cada degrau da escada tenha a mesma altura do copo. O primeiro degrau vai ser do tamanho de um copo, o segundo vai ser do tamanho de dois copos, e assim por diante. Coloque um copo em cada degrau e um na base da pilha.
Depois, encha o primeiro copo com água. Coloque algumas gotas de corante nos outros copos, com exceção do que estiver na base da escada. Pegue as folhas de papel-toalha, torça-as e coloque para ligar o primeiro copo ao segundo, o segundo ao terceiro, e assim sucessivamente, até o último copo.
É importante que o papel encoste bem no fundo do copo que estiver acima e não encoste no fundo do copo que estiver abaixo.
Agora é só esperar: a água vai começar a sair do copo que está no alto da escadinha e ser transferida para os outros, levando o corante junto.
Depois de algum tempo, só o copo que ficou no chão vai ter água!
Essa é daquelas experiências que vocês montam e a criança fica observando ao longo da tarde, por exemplo. Ah, e fica mais legal ainda se vocês conseguirem usar uma câmera ou celular para fazer um time-lapse do processo. É ótimo assistir depois!
Explicação: A água sobe pela toalha de papel por meio de um processo denominado ação capilar. A ação capilar é a capacidade de um líquido fluir para cima, contra a gravidade, em espaços estreitos. É a mesma coisa que ajuda a água a subir das raízes de uma planta até as folhas no topo das árvores. Como o papel toalha (e qualquer papel) é feito de celulose, a água é transportada nas lacunas entre as fibras de celulose, que atuam como tubos.
#5 Vulcão em Erupção – Reações Químicas
Esse experimento cria uma certa bagunça, mas vale a pena porque é um jeito muito legal de visualizar reações químicas. A ideia é criar um vulcão e usar a química para simular a erupção – as crianças vão amar!
Tudo começa com a parte artística, quando elas podem usar argila e tinta para criar o formato de um vulcão com um potinho dentro (para ser a “boca”, no topo). Pintem o vulcão de marrom e preto, ou até incluam um pouco de verde na base para simular a vegetação.
Dá para usar bastante a criatividade, ok?
Depois que a estrutura estiver pronta, encham o pote com vinagre, coloquem algumas gotas de corante vermelho e um pouquinho de detergente.
Misturem bem e aí é só dizer para a criançada fazer a melhor parte: colocar uma generosa colherada de bicarbonato de sódio no vulcão. Ele vai entrar em erupção!
Explicação: A mistura do vinagre com o bicarbonato de sódio causa uma reação química que libera gás carbônico, o responsável pela erupção. O gás carbônico gera as bolhinhas e a mistura toda fica vermelha por causa do corante.
#6 Arco-íris no Copo – Densidade
O experimento do copo arco-íris é outra opção para falar sobre densidade, assim como a garrafa de lava. Para fazer a experiência, é preciso um conta-gotas, alguns copos, açúcar, água e corante de cores diferentes (você também pode substituir o corante por gelatina de cores diferentes).
Em copos diferentes, coloquem a mesma quantidade de água e a mesma quantidade de corante (ou de gelatina). Misturem bem e organizem os copos na ordem de cores que vocês quiserem.
No primeiro copo de água colorida (a cor que vai ficar por cima, ou seja, a que vai ser colocada por último no arco-íris), não adicionem açúcar. Aí, no segundo copo, coloquem uma colher. No terceiro, duas, e assim por diante, até acabarem os copos. Deixem um copo vazio, que é onde vocês vão “montar” o arco-íris.
Agora vem a parte que seu filho precisa prestar bem atenção: para colocar a água colorida no copo que ainda está vazio, é preciso usar o conta-gotas e fazer tudo super devagar – melhor ainda se encostar o conta-gotas nas paredes do copo, deixando o líquido escorrer aos poucos.
Comecem com o mais açucarado e passem para as outras cores na ordem do líquido mais doce até o copo que não tem açúcar nenhum, só água e corante (esse vai ficar por cima). Se for feito direitinho, as cores não vão se misturar!
Explicação: Novamente é a densidade que está atuando aqui. Como a água com mais açúcar é mais pesada e foi colocada no fundo do copo, ela não vai subir para se misturar com as outras cores. O mesmo acontece com os líquidos seguintes, já que cada um foi colocado em cima de um líquido mais denso (água com mais açúcar) e embaixo de um líquido menos denso (água com menos açúcar).
#7 Cristais de Açúcar – Solubilidade
Para finalizar, este experimentos científicos é uma experiência sobre solubilidade que pode virar doce (bem doce) e decoração para festinhas (ou para o drinque da mamãe!): cristais de açúcar.
Vocês vão precisar de uma panela, barbante de algodão, açúcar, água, um copo alto ou pote de vidro e um ou dois prendedores. Se quiser, pode incluir corante alimentício também.
A primeira etapa fica por conta de um adulto, já que precisa ir ao fogo. Esquente uma medida de água na panela e vá adicionando duas medidas e meia de açúcar aos poucos, até dissolver bem.
Assim que começar a ferver, desligue o fogo e coloque o líquido no copo ou pote. Se quiser fazer cristais coloridos, é nessa etapa que você adiciona o corante e mistura um pouco. Deixe a mistura descansando por pelo menos duas horas e meia, ou até esfriar bem.
Agora é parte das crianças: depois que o líquido estiver frio, cortem um barbante um pouco mais comprido que a altura do copo. Molhem metade do barbante no líquido e passem em açúcar seco, como se fosse um barbante à milanesa.
Aí é só dar umas batidinhas no barbante para tirar o excesso de açúcar e usar os prendedores para segurar o barbante sem tocar o fundo do copo (essa parte é bem importante!). Se quiserem, distribuam o líquido e façam vários barbantes, um em cada copo ou pote – cada um vai dar origem a um cristal.
A próxima etapa demora um pouquinho, mas vale a pena: esperar uma semana.
Depois dos 7 dias, os cristais vão estar prontos para virar decoração de festinhas em casa! As crianças podem até comer um pouco, mas lembrem-se que é água com açúcar e, portanto, deve ser ingerido com bastante moderação.
Explicação: A solubilidade é a quantidade máxima de uma substância que pode se dissolver em um líquido. A variação de temperatura altera essa quantidade – para mais ou para menos. No caso do açúcar na água, quanto mais quente está a água, mais açúcar se dissolve.
É por isso que quando a água volta à temperatura mais fria o açúcar começa a voltar a formar cristais – como vocês colocaram o barbante açucarado no copo, esses cristais se formaram grudados a ele!
E aí mamães, ficaram inspiradas com esses experimentos científicos para montar algumas brincadeiras mega educativas para os filhotes?
Por fim, para ver outros posts em colaboração com a Twinkl Brasil, veja: “5 exercícios rápidos para mães e pais que são megaocupados” e “6 maneiras de ajudar seu filho a ter uma imagem positiva do próprio corpo“.
Este texto foi criado em colaboração com a editora de recursos educativos Twinkl.
Eu gostei muito da 2