Essa semana Paula Merlo, Diretora de Redação da Vogue Brasil, compartilha suas dicas e experiências como mãe e como profissional!
Oi Meninas! Essa semana, a querida amiga e supermãe Paula Merlo, Diretora de Redação (aka Editor in Chief) da Vogue Brasil, compartilha algumas dicas e aprendizados incríveis.
Além de linda, claro, Paula é dona de um humor contagiante, é super talentosa, comunicativa, dedicada…e claro, uma super profissional – não é a toa que hoje lidera uma das maiores publicações do Brasil!
Confiram!
1) Cite 3 mães que te inspiram!
A minha, com certeza! É carinhosa, cheia de empatia, dedicada, dá os melhores conselhos e criou a mim e meus dois irmãos com valores fortes e sem nenhuma frescura.
Não tenho nomes de mães que me inspiram exatamente. A verdade é que todas, cada um do seu jeito, são inspiradoras de alguma maneira.
2) O que mais a surpreendeu na maternidade?
O quanto ela é 8 ou 80. A maternidade não é morna nunca. É um tsunami de amor na medida que também é exaustiva.
É maravilhosa, mas cheia de momentos em que você se pergunta: “Meu Deus, o que eu fiz?”. A maternidade é: ensinar, ensinar, ensinar e muito mais aprender, aprender, aprender.
3) Qual o seu conselho para uma recém mãe ou grávida de primeira viagem?
Você NÃO precisa de tantos apetrechos materiais.
Eu sei que as mães se empolgam, mas você não vai usar nem a metade da lista de enxoval que te passaram, nem os mil bicos de mamadeira diferentes, nem 3 carrinhos para terrenos diversos.
Tenha mais consciência e seja gentil com o planeta que vai ser a casa do seu bebê.
4) O que você jurou não fazer ao ser mãe e agora se pega fazendo?
Acredita que não jurei nada?
5) Conte um pouco sobre sua jornada na Vogue e na Glamour!
Estava grávida de 7 meses quando fui promovida a diretora de conteúdo da Glamour.
A Eleonora Guadalupe tinha 3 meses quando comecei de fato na redação. Ela vinha comigo todos os dias no carrinho até a porta do escritório e eu fazia mil ida e vindas de casa para vê-la, amamentar, etc.
Quando a Lola fez 1 ano e meio, virei diretora de conteúdo da Vogue. Continuei indo em casa todos os dias na hora do almoço – momento sagrado.
Lola tem uma mãe que trabalha muito porque adora o que faz e porque precisa trabalhar.
Certamente está aprendendo desde cedo o valor do trabalho duro. Eu vi a mesma história em casa com meus pais, que trabalham bastante até hoje e, mesmo assim, sempre estiveram presentes nas nossas vidas.
Bate culpa? Muitas vezes, mas estou me empenhando nas sessões com a psicanalista para que isso se dissolva (um pouco) com o tempo.
Dicas Quentes:
1) Confissão:
Apesar de bastante católica, ainda não batizei a Lola! Preciso resolver isso este ano!
2) Dificuldade x Superação:
Me separei quando a Lola tinha 1 ano e 4 meses. Não é fácil passar por esse momento com ou sem filhos. É dolorido mesmo que o término tenha sido consensual, civilizado…
Passei bastante tempo me dedicando apenas à Lola e ao trabalho, esquecendo um pouco de mim e das minhas necessidades.
Um erro, hoje eu sei, mas me ajudou, na época, a colocar a cabeça no lugar e reorganizar minha vida. Não faria nada diferente.

3) Hotel & Viagem:
A Lola e eu viajamos muito para o Rio de Janeiro, onde nós duas nascemos e onde minha família mora.
Já fui até sozinha com ela de carro. Amamos pegar a estrada, apesar dela preferir o aeroporto.

4) Moda para a Mamãe:
Para não dizer que não comprei nada para mim durante a gestação, gastei com duas calças de ginástica com aquele suporte na barriga. E só.
Todas as peças eram do meu dia a dia normal. Como gosto de usar roupas largas e engordei 9kgs, usei tudo meu com adaptações.
5) Décor:
Adoro os clashes de estampas (ou mistura de estampas) e as ilustrações supercoloridas da Mooui!
6) Festa:
São todas caseiras. Nunca tive muita paciência para bufê, música nas alturas… As festas da Lola são em casa, com os amigos mais próximos e sempre muito divertidas. Eu mesma faço a decoração da mesa, encomendo tudo, faço os convites. E ela brinca como se tivesse ido à Disney.

7) De Mãe para Mãe:
Sim, é o maior amor do mundo, mas também é de enlouquecer. Então, quando achar que está para pirar, se sentir mal em querer um tempo só para você, sentir culpa por isso, lembre-se que é normal.
Por fim, tenha um grupo generoso de amigas que são mães: sem elas é impossível encarar a maternidade com leveza, humor e solidariedade.
Para mais histórias de mães incríveis compartilhando suas jornadas da maternidade, como a da Paula Merlo, veja a nossa seção Entrevistas!