Você sabe como pode melhorar a aceitação alimentar dos filhos? Veja 5 pontos que podem ser trabalhados para melhorar a hora da refeição!
Oi Mamães e Papais! Temos recebido algumas perguntas relacionadas a introdução alimentar e a aceitação alimentar dos filhos(as)…
Muitas das nossas mamães do Just Real Moms também passaram por momentos de dúvidas, insegurança e até ansiedade quando o assunto era relacionado à alimentação dos filhos… então, decidimos trazer este post, esta semana!
Aqui, a nossa colunista Dra. Maici Ciari – Pediatra e Consultora do Sono – conta 5 pontos que podem ser trabalhados para melhorar a hora da refeição do seu filho.
Então, confiram abaixo!
Em primeiro lugar, é normal as crianças comerem pouca quantidade de comida, principalmente após 1 ano de idade.
Muitos pais ficam aflitos ao verem que aquele bebê que comia bastante passa a comer menos e ganhar menos peso. Mas isso é normal da idade!
A velocidade de crescimento e ganho de peso deles diminui e a quantidade de comida também!
Então, não devemos nunca forçar a alimentação.
É extremamente importante respeitarmos a saciedade dos bebês e crianças desde sempre.
Muitas vezes, essa insistência com a alimentação começa cedo, com a mamadeira ou mesmo com o leite materno, quando a queixa aparece da seguinte maneira: esse bebê mamou muito pouco, tão rápido.
O que vai te deixar tranquila em relação a saber se a quantidade de comida que seu filho está ingerindo é suficiente ou não será o seu desenvolvimento, ganho de peso, crescimento e exame físico acompanhados ao longo do tempo com o pediatra.
Mas, estando tudo bem, fique tranquila! Mesmo ele comendo pouca quantidade, ele pode estar saudável!
Agora, com o coração em paz e sem cobranças, vamos prestar atenção em 5 pontos que podem ser trabalhados para melhorar a hora da refeição do seu filho:
#1 Evite colocá-lo sentado à mesa antes do prato estar pronto
As crianças aguentam ficar pouco tempo no mesmo lugar. Se seu filho sentar e a comida ainda não estiver servida, quando o prato ficar pronto, ele já estará entediado e querendo sair dali.
#2 Verifique se a altura da criança está adequada para a altura da mesa
As crianças, assim como nós, precisam ver o prato de cima, enxergar tudo o que está sendo servido, apreciar a comida para aumentar o apetite.
Aquela verdade sobre “comer com os olhos”, sabe?! Você pode elevar a altura dele colocando uma almofada para sentar-se em cima.
#3 Sirva uma pequena quantidade de comida
Isso diminuiu a ansiedade da criança ao ver um prato muito cheio e alivia a sua expectativa de que ele tenha que comer tudo.
Melhor servir menos e precisar repetir do que servir muito e jogar comida fora.
#4 Os pés dos bebês devem estar apoiados
Quando os pés estão sem apoio, o bebê na fase da introdução alimentar, fica o tempo todo buscando seu equilíbrio e perde o foco na comida.
Isso torna o momento da refeição desconfortável.
#5 Faça as refeições em família
A criança que come acompanhada come mais feliz. A grande maioria das pessoas gosta de comer com companhia em vez de comer sozinho. Com as crianças é a mesma coisa.
Então, não seja apenas um expectador do seu filho comendo, participe, converse, brinque e aproveitem o momento da refeição com tranquilidade, sem cobranças.
Espero ter ajudado!
Por fim, se gostou desse post sobre como melhorar a aceitação alimentar dos filhos, aproveite para ler:”7 motivos para tomar o café da manhã, todos os dias!” e “Maternidade e Veganismo combinam? Veja como essa mãe transformou a vida de sua família! [Parte 2 de 2]“.

Sobre a Dra. Maici Ciari – CRM-SP 145330/RQE 58674
Instagram: @DraMaici
Mãe da Lola e do Lucas, é Pediatra pela Universidade Santo Amaro
Tem pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN e em Emergências Pediátricas pelo Hospital Israelita Albert Einstein e é consultora do sono Materno-Infantil pelo International Parenting and Health Institute (IPHI, Califórnia – EUA).
Atua em na área de saúde infantil há 10 anos.
Hoje, concilia a maternidade com atendimentos online e com a criação de conteúdo sobre como proporcionar para bebês e crianças uma boa rotina, alimentação e sono de qualidade.